sábado, 12 de novembro de 2011

Simbolismo no Brasil e em Portugal

Simbolismo
O simbolismo foi um movimento que se desenvolveu nas artes plásticas, teatro e literatura. Surgiu na França, no final do século XIX, em oposição ao Naturalismo e ao Realismo.
Características do Simbolismo

- Ênfase em temas místicos, imaginários e subjetivos;
- Caráter individualista
- Desconsideração das questões sociais abordadas pelo Realismo e Naturalismo;
- Estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música);
- Produção de obras de arte baseadas na intuição, descartando a lógica e a razão
- Utilização de recursos literários como, por exemplo, a aliteração (repetição de um fonema consonantal) e a assonância (repetição de fonemas vocálicos).

Simbolismo no Brasil

No Brasil, o simbolismo teve início no ano de 1893, com a publicação de duas obras de Cruz e Souza: Missal (prosa) e Broquéis (poesia). O movimento simbolista na literatura brasileira teve força até o movimento modernista do começo da década de 1920.
Literatura brasileira:

- Cruz e Souza
- Alphonsus de Guimaraens: (1870-1921). Obras; Septenário das dores de Nossa Senhora; Dona mística; Kyriale; Pauvre lyre; Pastoral aos crentes do amor e da morte; Escada de Jacó; Pulves; Câmara ardente; Salmos da noite.


Artes Plásticas:

- Paul Gauguin
- Gustave Moreau
- Odilon Redon

Teatro

- Maurice Maeterlinck
- Gabriele d'Annunzio


Simbolismo em PORTUGAL

Publicação de Oaristo (1890) de Eugênio de Castro.
1915: Ano da Proclamação da República, com a publicação da Revista Orpheu.

artistas

EUGÊNIO DE CASTRO (1869/1944)

Motivado pela influência recebida em sua estada na França, Castro, formado em Letras na Universidade de Coimbra, inaugura o Simbolismo português com Oaristo, cuja técnica é baseada na poesia de Paul Verlaine. Massaud Moisés, estudioso da Literatura, assinala que, apesar de fazer uso de prefácios polêmicos e agressivos para inserir os pressupostos da estética simbolista em seus livros, esse artista revela uma tendência inata para o equilíbrio clássico, para a contenção e para o formalismo de tradição. Essa tendência vai substituindo de forma gradativa a postura simbolista.

CARACTERÍSTICAS

A produção literária de Eugênio de Castro apresenta versos livres, vocabulário erudito, pessimismo e ambigüidade nos temas trabalhados(blasfêmias-liturgia; ocultismo-catolicismo).

OBRAS

Oaristo (1890), Horas (1891), Silva e Interlúdio (1894).

ANTÔNIO NOBRE (1867/1900)

Em 1892, Nobre, advogado formado em Paris, publica sua obra mais importante: Só, uma coletânea de poemas em que utiliza uma linguagem coloquial, para voltar ao passado, à infância. Sua produção revela uma hipersensibilidade, um forte sentimento de tristeza e de completa inadaptação ao mundo. Suas descrições são preenchidas por ambientes vagos ou nebulosos; por esses motivos, o poeta é chamado de crepuscular, ou seja, um artista voltado para as horas de recolhimento.

CARACTERÍSTICAS

A produção literária de Antônio Nobre apresenta vocabulário simples, temas coloquiais, apego à terra, às raízes populares; descrição de seu exílio parisiense e egocentrismo.

OBRAS

Só (1892), Despedidas (1902), Primeiros Versos (1921) e Alicerces (1983).

CAMILO PESSANHA (1871/1926)

Pessanha, estudioso da civilização chinesa, morreu em Macau. É considerado o maior simbolista português. Alguns de seus poemas foram publicados na revista Centauro em 1916, graças ao interesse e esforço de João de Castro Osório. Mais tarde, em 1920, conseguindo outras composições às quais reuniu as já publicadas, publicou Clepsidra. O nome da obra significa relógio movido a água.

CARACTERÍSTICAS

Suas composições trabalham temas sentimentais, apresentam uma musicalidade marcante e uma postura de resignação diante da adversidade. Esse quadro compõe imagens fugidias, carregadas de pessimismo, e transitoriedade da vida.

OBRA

Clepsidra (1920).

 

CRUZ E SOUZA

Nasceu em Santa Catarina, no ano de 1861 e faleceu em Minas Gerais, em 1898. Apesar de ser filho de negros escravos, teve uma excelente educação, falava francês, latim e grego. Foi nomeado promotor em Laguna, SC, mas não assumiu seu posto, devido a preconceitos raciais. Em 1886, mudou-se para o Rio de Janeiro, trabalhando como arquivista da Central do Brasil e secretário e ponto de uma companhia dramática. Em 1885, publicou um volume intitulado Tropos e Fantasias, em colaboração com Virgílio Várzea, com quem já tinha dirigido um jornal abolicionista, o Tribuna Popular. Em 1893, lançou Missal e Broquéis. 
O poeta teve quatro filhos; destes, morreram dois. Sua mulher enlouqueceu; além disso, a família tinha uma péssima situação econômica. Todos esses acontecimentos afetaram profundamente a vida desse artista, que morreu tuberculoso em 1898.

CARACTERÍSTICAS

Sua produção literária é carregada ora de erotismo e satanismo, ora sde misticismo. As composições apresentam uma visão trágica da vida e busca de transcedência (eu x mundo). O poeta, usando um vocabulário litúrgico e apresentando obsessão pela cor branca, cria analogias e correspondências entre o concreto e o abstrato.

OBRAS

Tropos e Fantasias 
Missal e Broquéis, 1893 (poesia) 
Evocações, 1898 (prosa) 
Faróis, 1900 (poesia) 
Últimos Sonetos, 1905 (poesia) 
Alphonsus de Guimaraens 
(O solitário de Mariana ou O Poeta Lunar) 
Nasceu em Ouro Preto (1870) e faleceu em Mariana, Minas Gerais, em 1921. 
Formou-se em Direito, tendo sido promotor e juiz. A noiva morreu quando ambos tinham dezoito anos; ele nunca superou este ocorrido, apesar de ter-se casado e ter tido quatorze filhos. Viveu isolado do mundo literário de sua época, o que lhe valeu o apelido de "O solitário de Mariana".

CARACTERÍSTICAS

Sua obra revela um apelo constante à memória e à imaginação, os versos são melancólicos, dotados de uma musicalidade marcante. Religião, Natureza e Arte servem de apoio para a exploração de seu tema preferido: a morte da amada.

OBRAS

·         Setenário das Dores de Nossa Senhora (1899)
·         Câmara Ardente (1899)
·         Dona Mística (1899)
·         Kyriale (1902)
·         Pauvre Lyre (1921)
·         Pastoral aos Crentes do Amor e da Morte (1923)
 Foto de Cruz e Sousa 

sábado, 8 de outubro de 2011

Realismo e Naturalismo


Características do Realismo:

v     Objetivismo;
v     Descrições e adjetivações objetivas;
v     Linguagem culta e direta;
v     Mulher não idealizada; real. Ex.: Marcela e Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas), Sofia (Quincas Borba)...
v     Amor e outros interesses subordinados aos interesses sociais;
v     Herói problemático;
v     Narrativa lenta, tempo psicológico;
v     Personagens trabalhados psicologicamente.
Principal autor:

Machado de Assis com “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881); “Quincas Borba”, “Dom Casmurro”, “Esaú e Jacó” e “Memorial de Aires”.

Gustave Eiffel: Nasceu no dia 15 de Dezembro, na cidade de Dijon, Côte-d'Or, França, faleceu no dia 27 de Dezembro de 1923 aos 91 anos.
§  Obras: Galeria das Máquinas para a Exposição Universal de Paris (1867).
§  Viaduto de Garabit (1882), sobre o rio Truyère, no sul de França, considerada a ponte mais alta do mundo, na sua época, com 120m de altura.
§  A cúpula do observatório de Nice.
§  A Ponte de D. Maria Pia na cidade do Porto.
§  Ponte dupla de Viana do Castelo em Portugal.
§  Ponte de Triana em Sevilha, Espanha.
§  O Palácio de Ferro em Luanda, Angola.
§  A Casa de Ferro em Maputo, Moçambique.
§  O Mercado Municipal em Olhão, Portugal.
§  A Ponte Ferroviária em Barcelos, Portugal
§  O Farol de São Tomé em Campos dos Goytacazes, Brasil.
Das suas construções mais conhecidas, salienta-se a estrutura



Características:

REALISMO (1881 – 1893)

- Ênfase na realidade;
- Predomínio da razão;
- Distanciamento racional entre o autor e os temas;
- Objetividade;
- Engajamento (literatura como forma de transformar a realidade)
- Retrato fiel das personagens;
- A mulher numa visão real, sem idealizações...
- Universalis




Naturalismo
- Forte influência da literatura de Émile Zola (França).
- Romance experimental, apoiado na experimentação e observação científica.
- A investigação da sociedade e dos caracteres individuais ocorre “de fora para dentro”, os personagens tendem a se simplificar, pois são vistos como joguetes, pacientes dos fatores biológicos, históricos e sociais que determinam suas ações, pensamentos e sentimento.
- Volta-se para a biologia e a patologia, centrando-se mais no social.
- As obras retratam as camadas inferiores, o proletariado, os marginalizados e, normalmente, os personagens são oriundos dessas classes sociais mais baixas.
- o tratamento dos temas com base em uma visão determinista conduz e direciona as conclusões do leitor e empobrece literariamente os textos.


ALUÍSIO AZEVEDO
(1857-MA,1913–BUENOS AIRES)

- Expressão de destaque no naturalismo brasileiro;
- Sua linguagem literária era chocante, objetiva e direta. Procurava denunciar pela palavra a miséria, a corrupção moral. Muitos de seus personagens são doentes físicos, mentais, vítimas de suas próprias imperfeições.
- Demonstrava nítida preocupação com as classes marginalizadas pela sociedade.

OUTRAS OBRAS
- O Mulato
- Casa de Pensão
- O Cortiço (obra máxima do Naturalismo brasileiro).

Charles Darwin
Charles Darwin (1809 - 1882) foi um naturalista inglês, nascido em Shrewsbury e um notável cientista do Séc. XI. É conhecido por ser o autor da teoria da evolução das espécies, através da seleção natural


VIDA DE AUGUSTE COMTE
Comte, o maior filósofo da humanidade, nasceu em Montpellier, no sul da França em 1798, nove anos após o início da Revolução Francesa e morreu em Paris em 1857.

OBRAS DE AUGUSTE COMTE
Sistema de Filosofia Positiva - 1830-1842
Sistema de Política Positiva ou Tratado de Sociologia instituindo a Religião da Humanidade - 1851-1854
Catecismo Positivista ou Sumária Exposição da Religião Universal - 1852
Apelo aos Conservadores - 1855

Émile Zola
Escritor francês (2/4/1840-28/9/1902), principal representante da escola naturalista na literatura francesa. Émile-Édouard-Charles-Antoine Zola nasce em Paris e passa a infância como filho único em Aix-en-Provence. Após a morte do pai, em 1847, e de completar o colégio, muda-se para Paris. Morre acidentalmente em casa, asfixiado pela fumaça de uma chaminé.


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Romantismo no Brasil

Gonçalves Dias – Protagonista da 1ª Geração do Romantismo

A 1ª Geração do Romantismo teve como principal escritor o maranhense Gonçalves Dias. Ele, apesar de não ter introduzido o gênero no Brasil (papel este de Gonçalves de Magalhães), foi o responsável pela consolidação da literatura romântica por aqui.

A exaltação da natureza, a volta ao passado histórico e a idealização do índio como representante da nacionalidade brasileira são temas típicos do Romantismo presentes nas obras de Gonçalves Dias. Assim, sua obra poética pode ser dividida basicamente em lírica (o amor, o sofrimento e a dor do homem romântico – “Se se morre de amor”), medieval (uso do português arcaico – “Sextilhas de frei Antão”) e nacionalista (exaltação da pátria distante – “Canção do Exílio”).

Porém, o traço mais forte da obra romântica de Gonçalves Dias é o Indianismo. Ele é considerado o maior poeta indianista brasileiro e possui em sua obra poemas como “I-Juca Pirama”, no qual a figura do índio é heroica, chegando até a ficar “europeizada”.

Utilizador de alta carga dramática e lírica em suas poesias, com métrica, musicalidade e ritmos perfeitos, Gonçalves Dias se considerava uma “síntese do brasileiro”, por ser filho de pai português e mãe mestiça de índios com negros. Talvez por isso tenha citado tanto as três raças em sua obra, todas de formas distintas.

José de Alencar – O pai dos Romances Indianistas e Urbanos

Os romances do Romantismo levaram ao leitor da época uma realidade idealizada, com a qual eles se identificaram (escapismo, fuga da realidade, típica característica do Romantismo). Entre eles, o romance indianista foi o que mais fez sucesso entre o grande público, por trazer consigo personagens idealizados, representados por índios. Esses “heróis” caracterizavam uma tentativa dos autores de simbolizar uma tradição do Brasil, o que nem sempre acontecia, em virtude da caracterização artificial do personagem, mais “europeizada” ainda que os indígenas de Gonçalves Dias.

José de Alencar foi o maior autor da prosa romântica no Brasil, principalmente dos romances indianistas e urbanos. Tentando estabelecer uma linguagem brasileira, Alencar consolidou a modalidade no país e lançou clássicos como “O Guarani” e “Senhora”.

O indianismo de José de Alencar está presente no já citado “O Guarani”, além de outros clássicos como “Iracema” e “Ubirajara”. Alencar defendeu o estabelecimento de um “consórcio entre os nativos (que fornecem a abundante natureza) e o europeu colonizador (que, em troca, oferece a cultura, a civilização). Dessa forma, surgiu então o brasileiro. Em todo o momento, a natureza da pátria é exaltada, um cenário perfeito para um encontro simbólico entre uma índia e um europeu, por exemplo.

Já em seus romances urbanos, José de Alencar faz críticas à sociedade carioca, cidade onde cresceu, levantando os aspectos negativos e os costumes burgueses. Nessas obras, há a predominância dos personagens da alta sociedade, com a presença marcante da figura feminina. Os pobres ou escravos são reduzidos ou quase não têm papel relevante nos enredos.

Assim é a premissa básica de histórias de Alencar como “Lucíola”, “Diva” e, claro, “Senhora”. As intrigas de amor, desigualdades econômicas e o final feliz com a vitória do amor (que tudo apaga), marcam essas obras, que se tornaram clássicos da literatura brasileira e colocaram José de Alencar no hall dos maiores romancistas da história do Brasil.

Visconde de Taunay – a originalidade do Romance Regionalista

O romance regionalista é um gênero da prosa romântica tipicamente brasileiro, completamente original. Isso se deve ao fato de não ter inspiração em modelos europeus, já que os cenários e enredos são basicamente inspirados em paisagens, costumes, valores e comportamentos típicos de pequenos proprietários de regiões brasileiras.

Assim, o autor da obra considerada como o melhor romance regionalista do Brasil, “Inocência”, Visconde de Taunay, utilizou em sua história todos os elementos que representam o regionalismo. A descrição fiel e objetiva de uma região, os confrontos entre o homem do campo ou do sertão (que possui preconceitos contra os costumes da cidade) e o homem urbano (que é liberal em relação aos costumes e subestima o homem rural) são características presentes em “Inocência”, como melhor representante do gênero regionalista.

Os personagens são aqueles clássicos do romantismo, com as mesmas emoções e o mesmo sentimentalismo, só que adaptados ao quadro regional, deslocados para um cenário diferente, que acaba interferindo em seus destinos.

O que Taunay e outros autores regionalistas pretendiam era “conquistar o espaço brasileiro”, mostrar histórias de personagens que enfrentam problemas em meio à seca e ao latifúndio do Nordeste, romances passados nos pampas gaúchos ou críticas à sociedade baiana da zona do Cacau. Isso tudo, na maioria das vezes, sem nem conhecer tais regiões.

Gonçalves Dias, José de Alencar e Visconde de Taunay escreveram obras diferentes umas das outras, com elementos próprios e técnicas distintas. Ainda assim, todos tinham o mesmo propósito: contribuir com a formação de uma linguagem e de uma cultura brasileira.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Teatro na escola

sindrome da alienação parental : peça dividindo eu.


     Na escola Maestro ,a companhia de teatro Dionozios  fez a apresentação do teatro "Dividindo Eu", com a intenção de conscientizar pais e filhos.
    Com personagens engraçados e diferentes , passam a sua mensagem de uma forma engraçada em certos momentos ,ao mesmo tempo tentando passar a conscientização. 
   Foram chamados na escola pais de alunos e os próprios alunos.Os atures se dividiam em vários personagens , representando de uma forma leve o dia dia de algumas familias.
   Esse teatro foi muito bom pois a platéia ,daqui algum tempo poderão passar , ou já estão passando por isso ,agora poderão ter uma idéia de como agir nessa situação. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pronome "Você"

Não Precisa (part. Victor e Léo)

Paula Fernandes

Composição: Victor Chaves
Você diz que não precisa
Viver sonhando tanto
Que vivo a fazer
Demais, por você
Diz que não precisa
A cada vez que canto
Uma canção a mais, pra você
Mas tem que ser assim
Pra ser de coração
Não diga não precisa
Ah Ah Ahh
Tem que ser assim
É seu meu coração
Não diga não precisa
Ah Ah Ahh
Eu já sonhei com a vida
Agora vivo um sonho
Mas viver ou sonhar
Com você, tanto faz
Não diga não precisa
Eu digo que é preciso
A gente se amar demais
Nada a mais
Mas tem que ser assim
Pra ser de coração
Não diga não precisa
Ah Ah Ahh
Tem que ser assim
É seu meu coração
Não diga não precisa
Ah Ah Ahh

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O jornal

Greve de professores estaduais está mantida em SC
Categoria reivindica implantação no Estado do piso salarial nacional.



A diretora do Sinte-SC (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina) Tânia Sagaça garantiu na manhã de terça-feira ao NDonline que a greve de professores estaduais convocada para quarta-feira (18) está mantida. Desde segunda-feira (16), os professores se mobilizam dando apenas três horas de aula.
A mobilização deve começar às 14h na frente da Catedral metropolitana, em Florianópolis. O sindicato informou que espera adesão de 70% da categoria.
Nova reunião entre o sindicato e gestores do governo foi realizada na manhã desta terça-feira, mas não houve acordo. Segundo Tânia, porém, qualquer que tivesse sido o resultado deste encontro, a decisão da assembleia da categoria é soberana, e a greve estaria mantida.
A categoria pressiona o governador Raimundo Colombo para a implantação do piso salarial nacional no Estado, aprovado como lei pelo Supremo Tribunal Federal em 2009. Os professores catarinenses recebem mensalmente hoje R$ 609,46. O piso nacional definido pelo Mec (Ministério da Educação) é de R$ 1.187,08, mas o Sinte-SC reivindica o piso com reajuste retroativo aos dois anos, que chega a R$ 1.597,87.
A greve foi definida em assembleia no dia 11 em Florianopolis. Depois da reunião, no CentroSul, os professores saíram em passeata pelas ruas do Centro da cidade, causando confusã
o no trânsito.


http://www.ndonline.com.br/florianopolis/noticias/greve-de-professores-estaduais-esta-mantida-em-sc.html


Nossa opinião: Os professores tem o direito de exigir seus direitos, mas isso acaba prejudicando os alunos que corem risco de perder o ano letivo.